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AS ÁRVORES BAILARINAS NO NATAL DANÇAM ESPERANDO O ANO - 2025

Foto de Gisele B. Alfaia @giselealfaia

Certa vez as árvores "mocinhas" do parque, do dia de Natal adiante, resolveram balançar os braços, o tronco, jogar sementes e saudar os presentes que esperavan abrir o ano novo: "Vamos dançar e balançar nossas folhas", disse a líder, que se chamava Arbela. E começaram a bailar. Braços para cima, requebrando as cinturas na maior festança.


Os passarinhos alvoroçados deixaram de cantar a linda valsa que orquestravam. O gavião real chegou triste porque não fora convidado. Decidiram parar de bailar e chamar de volta os passarinhos que se juntaram e convidaram o gavião para a próxima festa. A festa acabou quando o macaco gritou: "CONGELA".

Cheguei na hora e registrei a dança que parou no tempo, dando-me a visão catastrófica do futuro, alternando com as grandes enchentes e a escaldante visão do calor com a queda do sol. Não sei como serão os dias no novo ano. Como "Peregrinos da Esperança", os nossos corações se enchem de confiança que o melhor estar sempre por vir.


Vamos fazer a dança da chuva, aceitando-a como benção que vem das nuvens para pulverizar os capins dourados e os galhos sem vida. Também podemos esperar o sol voltar trazendo a Luz do Natal para todos os dias do Ano Novo. Adeus, sombras. Adeus, nuvens impeditivas do sol da Justiça!


Bem-vindos, aguaceiros do Céu como mananciais fertilizando a terra no ritmo inaugural do mundo. "E Deus disse que tudo era bom". Triste constatar que a dança das árvores mocinhas está parando como estátuas sem as condições climáticas favoráveis ao crescimento. Vejo que as castanheiras frondosas embranqueceram as folhas, no outono da vida, tal como idosos separados das famíilias, tombando e perdendo a esperança de cuidados na velhice, sem miséria e sem o narcisismo das gerações mais novas.


Os desequilíbrios climáticos do coração e da natureza estão a convocar para que multidões lutem de olhos abertos para salvar a VIDA da Casa Comum que, num dia próximo, será habitável para todos. Esta é a nossa ESPERANÇA que não decepciona.

No nascimento de cada criança, de cada semente e de cada passarinho, reaparece a crença na humanidade que tomará consciência da dor que se aproxima! Mudaremos a direção predadora na natureza por um carinho divino que devemos ter à toda vida. A criança indefesa, o idoso abandonado apelam por compaixão. A natureza sofre as dores de um novo parto. Assim nascerá um mundo novo de Paz e de Justiça!


FELIZ ANO NOVO DA ESPERANÇA QUE NÃO DECEPCIONA! ANO JUBILAR DE POESIA, DE RECONCILIAÇÃO E DE RECONSTRUÇÃO DA VIDA!

ANO DE 2025

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