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O DIA EM QUE SE CELEBRA “ETERNO CUIDADO” 1949-2021


Todas as crianças do mundo são nossas crianças. O dia que pudermos afirmar isso com toda convicção será o início da paz na terra” (HERMANN GMEINER).

O @nelsonaldeias, como traz meu Instagram, foi visto como uma identificação pouco ortodoxa na psicologia. Mas não importa se sua causa ocupa o coração e faz o direito de ter família florescendo com inusitada forma de socorrer (SOS). Trata-se do caminho aberto por Hermann Gmeiner, no pós-guerra, inovadora pedagogia de escuta empática dos clamores de crianças e de jovens perdidos no mundo.


Como tudo tem seu tempo, lugar, dias inaugurais e clarões no horizonte, foi-se evidenciado, com experiências e diálogos entre cuidadores e cientistas sociais, a modelagem dinâmica de uma pedagogia que se renova e amadurece o sonho da Paz, a partir dos pequenos artesãos do mundo que queremos para todos. Assim, sonhou o fundador das Aldeias Infantis SOS.

Vivenciei, por muitos anos, a MISSÃO SOS, cuja data se celebra cada dia 23 de junho, completando 72 anos, em 2021.


Em nota divulgada, o atual gestor Nacional, Sr. Alberto Guimarães, que nos deu um teor de dinamismo da organização no Brasil, expressou-se assim:

“As ações do nosso fundador perpetuam no tempo e todos os dias se renovam através do engajamento de várias pessoas de boa vontade, como você e eu que nos identificamos com a causa da infância e com a missão SOS” (Alberto Guimarães).

Refletindo no que Sr. Alberto pensou e escreveu, conjugando as palavras que abrem esse artigo , condensadas na vida inteira do fundador, podemos extrair valores que guiam nossa prática cotidiana.


1. Tudo é possível e ousado para ser agente de mudanças, quando se tem o coração centrado na causa do Direito à Convivência Familiar e Comunitária, além do direito à adoção de crianças estacionadas em abrigos, que para nós é vida em família real;


2. “As ações” não são publicidade da marca, mas concretizações da Ética do CUIDADO aplicada a cada criança, considerada SUJEITO, com o olhar de pertença a uma humanidade que busca ser sustentável a partir do protagonismo dos pequenos e esquecidos;


3. O engajamento na causa tem rosto de criança tatuado no coração, nem sempre o nome, mas sua condição suplicante de dignidade. É envolvimento da vida, dos talentos e da história pessoal, tal como garimpeiros , acreditando encontrar as pedras preciosas em cada criança. Daí, traduzo poeticamente o nome Gmeiner como garimpeiro;


4. Ser gente de “boa vontade” para a Aldeias Infantis, quando em comunicação com pessoas físicas e jurídicas, tem o acento na gratuidade do coração, embora ,paradoxalmente ,destoe da lógica do mercado que compra e vende quem tem.


5. A identificação na CAUSA DA CRIANÇA supera o psicologismo tóxico que patrocina a necessidade do isolamento da empatia com ela , para não sofrer da mesma condição. A moderação aqui, na prática, exige discernimento, mas evita-se a relação fria e gerencialmente impessoal.


Essas cinco extrações de valorização acima, dos enunciados de Hermann Gmeiner e de Alberto Guimarães, situam-nos existencialmente no Brasil , para celebrarmos todos os anos ,em plena alegria cultural das festas juninas. É sinal da festa da humanidade que ,um dia , vamos viver plenamente, tendo construído o Reino de Deus com a Justiça e Fraternidade universal.

Dia 23 de junho para nunca esquecer!


1 comentário


santiagogre
04 de jul. de 2021

Lembremos que Investir na criança é investir no futuro da

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